Que a possibilidade de gerar a própria energia está cada vez mais comum no Brasil você já sabe. Mas existem alguns fatores que tornam ainda mais vantajoso o investimento na geração distribuída. Ou seja, em pequenos geradores de fontes renováveis, como painéis solares e microturbinas eólicas, que trocam energia com a distribuidora local.
Uma delas é a possibilidade de geração compartilhada, o que foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no início de abril. Agora um grupo de pessoas pode instalar juntas, por meio de um consórcio ou em cooperativa, uma micro ou minigeração distribuída. E, dessa forma, usar a energia gerada para diminuir as faturas dos consorciados ou cooperados.
Outra vantagem é a possibilidade de o consumidor gerar energia em um imóvel diferente do consumo. Por exemplo, ele pode produzir energia em sua casa de praia e consumi-la em seu apartamento na cidade, desde que ambas estejam na área de atendimento da mesma distribuidora.
Isso vale também para condomínios: a energia gerada por placas fotovoltaicas, por exemplo, instaladas nas áreas comuns podem ser repartidas entre os condôminos. Sendo a porcentagem desse compartilhamento definida pelos próprios moradores.
Outra facilidade bastante atrativa são as linhas de crédito oferecidas pelas instituições financeiras para investimento em projetos de energia de fontes renováveis. Essa opção tem sido bastante procurada tanto por proprietários de imóveis residenciais quanto comerciais. Já explicamos como funciona essa modalidade em um artigo aqui no blog.
A adesão à geração de energia distribuída aumentou quase quatro vezes entre 2014 e 2016, passando de 424 para 1.930 conexões. A projeção da Aneel era de que, em 2020, o número crescesse até 800%. Também segunda a agência, atualmente, quase 90% das instalações de geração distribuída no Brasil são de painéis fotovoltaicos.
E você? Já começou a gerar a sua própria energia?
Fonte: Amanhã.